segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Voar

À distância uma fita preta, Estendida até um ponto sem retorno, Um vôo de fantasia num campo varrido pelo vento, Permanentemente sozinho e os meus sentidos reais, Uma atração fatal me explorando rapidamente, Eu posso escapar dessa força irresistível? Não consigo tirar os meus olhos dos céus que rodam, Com a língua presa e enrolada, Somente um desajustado no limite da Terra...Eu! Gelo se forma sobre as pontas de minhas asas, Advertências despercebidas, Eu achei que tinha pensado sobre tudo, Nenhum navegador encontrou o meu caminho pra casa, Descarregado, Vazio e transformado em pedra, Uma alma sobre tensão que está aprendendo a voar, Aterrado pelas condições mas determinado a tentar, Numa asa acima do planeta e um crente, Minha alma suja, Um rastro de vapor no ar vazio, Através das nuvens eu vejo minha sombra voar, No canto do meu olho lacrimejante um sonho não ameaçado pela luz da manhã, Poderia soprar essa alma pelo telhado a noite, Não há sensação que se compare com isso, Animação suspensa, Um estado de felicidade, Não consigo tirar minha mente do céus que giram, Com a língua presa e enrolada, Somente um desajustado no limite da Terra, Eu

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