terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
A Mocinha
"...moço, Você pode me pegar uma cerveja? Você trabalha ai né? É garçom. Olho aquela garota tão linda e baixinha, Tenho aquele minuto de viagem em que vou a lua, Respiro e respondo, Bom...Estou aqui ajudando o dono pois tem muita gente aqui hoje, Ah sim...Me faz um favor? Sim com certeza! Me pega uma cerveja? Perae moça, Vou ao balcão...Me cobra uma cerveja...Aqui está moça, Obrigada moço com aquele olhar matador...Depois de algum tempo, Moço você pode me ver outra cerveja? Perae, Vou ao balcão mais uma vez, Me cobra uma cerveja...Aqui está moça, Obrigada moço com um olhar mais matador...Depois de algum tempo, Moço eu só tenho dois e cinquenta e a cerveja é três e noventa, O que eu faço? Você pode me ajudar? Com aquele olhar meigo, Eu lhe pergunto...Você é bixete? E ela sim, E eu pergunto, Eles estão aproveitando de você né...Que veteranos mercenários e ela responde, Sim! Com aquele biquinho, Eu te ajudo moça, Pode deixar e ela me dá aquele sorriso de perder a noção, Perae moça, Vou ao balcão novamente, Me cobra uma cerveja aqui que vou interar para a garota, Aqui está moça, Muito obrigado moço e eu digo, Que isso moça...Escuta você está livre hoje digo agora? Digo ou amanha ou depois sei lá, Intaum moço eu estou com os veteranos e num sei quando eu vou estar livre, O amigo dela gay puxa ela e a leva, Demora um tempo e até penso que ela foi embora, Muitas outras pessoas eu atendo, Caras que odeiam pegar fila sabe? Amigos e desconhecidos, Eis que ela volta com um real e cinquenta centavos e joga tudo no balcão onde estou debruçado tadinha...E me olha com aquele olhar e me diz, Moço você pode me ajudar pois eu só tenho isso, Eu conto as moedas junto com ela e digo sim eu te ajudo sim, Ela me olha e eu também e vou ao balcão, Me cobra mais essa última cerveja aqui, Aqui está moça, Escuta queria muito falar com você, Tipo...Você é muito linda e amei o seu olhar, Digo...A gente pode conversar mais ali do lado? Digo amanha ou depois e ela, Olha para mim e diz, Sim pode sim! E eu piro e olho para todos os lados, Eis que vejo que estou livre e chega um corno e tenho que atendê-lo e ela espera, E me diz que tem que ir e que amanha estaria em um lugar, E que era para eu ir e ai a gente se falava, Eu digo que vou sim e peço um beijo, Ela vem até mim, Tão baixinha debruça no balcão ao meu encontro e me beija, Fazia tempo que não sentia uma boca tão doce igual aquela, A gente se dispede e a vejo sorrindo olhando para mim e sumindo de vista na multidão
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