sexta-feira, 3 de julho de 2015

Adeus

Quando todos que amamos verdadeiramente e se vão ou morrem, sem nos dar o devido adeus, fica aquela dor no peito e aquele sentimento de culpa, talvez pelo medo ou talvez pela vergonha de dizer as palavras devidas, se desse para voltar e dizer todas elas, seria agora mesmo, o vento frio congela o coração e as mãos ficam trêmulas, o chá quente desce rasgando a garganta e a bolacha seca trava junto às lágrimas, as palavras somem ao vento, os braços abrem para talvez um último abraço de despedida, os olhos somem à escuridão, a música cessa e o desespero vem à tona, sob a luz do sol seja bem vindo à esse lugar tão esperado, tudo que era dúvida ou curiosidade se acabaram, essa é a hora da verdade na qual todos desejamos saber, conhecer e ver a luz e talvez a dor