quinta-feira, 22 de julho de 2010

Irmã

Lá embaixo no campo de futebol vi minha irmã queimar-se, Eles ataram-na com uma pista ferroviária e fizeram sua volta de olhos azuis, O seu cão sentava-se pelos seus pés, A noite inteira ele uivava, No arquejo ligeiro o juiz baixou babando o seu vestido de ouro, Eles dizem que ela foi aquela que fez a volta da chuva preta, Eles levaram minha irmã a justiça, Redução da sua cara...Do seu sorriso na terra, Ver o seu cabelo loiro iluminado, Ver o seu sangue gotejar no andar, Ela repentinamente esteve sozinha fechada por prata e ouro, O sacerdote veio e beijou a sua mão e disse: - Minha filha! Logo você será lançada, Eles dizem que você é aquela quem roubou os bebês do vizinho, A testemunha apontou na chaminé e disse que isto é o seu caminho para casa, Lá embaixo na sala sombria as viúvas versadas na lei vieram e disseram: - Minha filha! Somos tão educadas, Fazemos a sua cara suja branca e os seus pulmões respirarão no fogo, Os seus sinais voavam mais alto, A voz mecânica do guarda sempre repetia o mesmo, Eles dizem que ela foi aquela quem veio andando através do mar, Eles cortam a árvore da sua vida com a sua vida hipnótica

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