terça-feira, 9 de março de 2010

Grandes Esperanças

Além do horizonte do lugar em que vivemos quando criança, Em um mundo de magnetismo e milagres, Nossos pensamentos eram constantes e sem fronteiras, O soar do sino da divisão começou, Ao longo da grande estrada e descendo a caminho das causas, Eles ainda se encontram com a morte, Havia um bando de maltrapilhos que seguiam nossos passos, Corremos antes que o tempo levasse nossos sonhos embora, Deixando uma miríade de pequenas criaturas tentando nos amarrar ao chão, Para uma vida consumida pela degeneração lenta, A grama era mais verde, As luzes eram mais brilhantes, Com amigos por perto as noites eram maravilhosas, Olhando além das pontes em brasa resplandecendo atrás de nós, Para ver por um relance o quão verde era o outro lado, Dragados pela força de uma maré interior, Em alta altitude alcançamos as alturas inebriantes daquele mundo de sonhos, Enclausurado para sempre por desejo e ambição, Existe uma fome não satisfeita, Nossos olhos desgastados ainda fritam o horizonte, Apesar de passarmos tantas vezes por essa estrada

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