quarta-feira, 11 de novembro de 2009
O Velho
Eu espero pelo vento do meio-dia, A onda vem e se deita enfraquecida, Com um leque todos os dias o velho faz as águas se acalmarem, Eu atiro a pedra para meu contentamento, A água se move em círculos, O velho me olha com tristeza e faz as águas voltarem a se acalmar, Na areia branca o velho trêmulo fuma seu cachimbo, Apenas as águas e eu sabemos para que ele precisa de seu leque, A atmosfera está adormecida como um vulcão, Hesitante, Então eu lhe perguntei, A cabeça inclinada pareceu que ele adormecera, Antes de morrer ele disse que as águas seriam seu espelho, Que apenas quando elas estivessem calmas, Dava para ver o quanto de contos de fadas resta em você e por redenção você imploraria, O leque pressionado contra o seu corpo, No momento de sua morte sua mão endureceu, Seus dedos eles tiveram de quebrá-los e o leque permanece de volta na areia, O velho me invoca eu todos os dias, Ele queria que eu tivesse me redimido, Eu continuo voltando para o vento do meio-dia e no leque eu consigo ler
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