terça-feira, 5 de novembro de 2013
Dia A Dia
Sob o sol escaldante, sentindo-se tão para baixo, passos infinitos pelo calor insuportável, suor escorrendo pelo meu rosto, sentado embaixo de uma árvore tão seca, quase sem sombra, encho a boca com a água do cantil e bebo devagar, molho a sua boca e o seu rosto, lavo minhas mãos tão sujas de poeira, você sussurra coisas sob meu ouvido que não entendo, o delírio lhe confunde, coloco-a sobre meu ombro e carrego-a, força dos céus, miragem sob meus olhos árduos, tiro suas roupas e a deito-a sobre a banheira e lavo-a, enxugo-a e deito você sobre a cama e a olho descansar, acendo o forno e coloco a água para fazer o café, arrumo a mesa e abro a janela da cozinha, tomo um banho, me enxugo e me sento sob a varanda, o cheiro do café vem até mim, olho as montanhas ao meu redor e o vento pairando tão distante, você vem até a porta da cozinha vestida com uma camiseta minha tão grande até a coxa, com uma caneca grande de café nas mãos, peitos e coxas arrepiados do vento e senta em meu colo, juntos admirando tamanha beleza
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